Em Alcântara-MA, cidade localizada a 18 Km da capital maranhense, São Luís, o Prof. Victor encontrou no dia 17 de outubro de 2015 com a juventude católica desta cidade, onde ministrou uma comunicação voltada para o cultivo de valores.

O encontro foi marcado por muita descontração.
<<Para mim é uma alegria imensa estar visitando uma das cidades mais antigas do Maranhão e curiosamente estar encontrando com a juventude desta comunidade, é o passado e o futuro que se interpolam, é a dinâmica do tempo. Fico satisfeito pela acolhida, houve uma excelente interação por parte do público. Tenho a sensação de que algo foi semeado >> Afirmou Victor Silva.



Foto: Acervo Pessoal
Igreja de São Matias - Foto: Acervo Pessoal
Conhecida como "a cidade que parou no tempo", Alcântara guarda um conjunto de mais de 300 construções coloniais - muitas em ruínas, como a Matriz de São Matias, cartão-postal da cidadezinha. Sobrados, igrejas e palácios são heranças do período de ouro da vila que, no século 18, teve seu apogeu com as lavouras de cana-de-açúcar e de algodão. Algumas antigas residências que pertenceram aos barões ainda exibem marcas da ostentação, como sacadas de ferro, mirantes e azulejos trazidos de Portugal.

Praça da Matriz abriga, lado a lado, construções suntuosas e muitas ruínas
A melhor maneira de chegar à cidade é pelo mar - vindo de São Luís, a viagem dura pouco mais de uma hora. Do porto, todos os caminhos levam à ladeira do Jacaré, calçada em pedras coloniais - aproveite a subida para apreciar a paisagem formada por telhados e pela Ilha do Livramento, com praia deserta e acessível por barco. 



Ruas de Alcântara - Foto: Acervo Pessoal


Uma vez na parte alta de Alcântara, o primeiro contato é com a Praça da Matriz, uma síntese do apogeu e do declínio da região. Os arredores do largo abrigam ainda a suntuosa igreja do Carmo, com altar em estilo barroco; e o casario simples onde as delícias típicas - o doce de espécie - são vendidas nas janelas.

Alcântara preservou também as ricas manifestações culturais maranhenses. As celebrações agitam os meses de maio e agosto, quando acontecem as festas do Divino e do Tambor-de-Crioula, embalando turistas e nativos por becos, ruas e vielas.